sexta-feira, 23 de julho de 2010

Histórias

As riscas dos livros do mano são muito difíceis de ler. Se eu puder escolher, gosto de páginas com bonecos.
Desde que aprendi a sentar-me que a malta cá de casa gosta de me contar uma história. Nem sempre é preciso ter um livro à frente. Na maioria das vezes, põem-me no chão entre as pernas, aconchegam-me com os joelhos e deixam-me folhear para trás e para diante, as vezes que eu quiser, até encontrar, por exemplo, um tiquetaque e ter de ir ver se o outro sempre está na parede da cozinha, ou um popó, e ter de ir buscar o que está estacionado na sala.
Para Os Três Porquinhos basta parar na cadeira da cozinha. Hoje voltei a ouvir sobre eles, ao pequeno-almoço. Quando ela disse "Eu vou soprar, eu vou soprar, e a tua casa vai voaaar!", voou mesmo tudo, até o prato da papa.
Sim, nem sempre bate bem da cabeça, mas não posso fazer nada. É a mãe que tenho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário