Fazia um sol poderoso, daqueles que piscam os olhos e põem tudo claro, e a mãe não teve outro remédio que não ir comigo à loja procurar um boné giro, claro, que eu aprovasse.
Os fabricantes, que devem ser uns senhores espertos, acham que tudo o que nos aperta faz mal, só porque relinchamos um bocadinho quando nos põem o cinto da cadeira do carro. Mas compreendam: faz pouco sentido um boné não vir até às orelhas; o azul-bebé e o branquinho lindo sujam-se que se farta; e pala que não abaule sobre a testa dá-nos certamente menos estilo do que o que queremos ter quando passamos por alguma miúda no parque.
Assim, tivemos de comprar um de crescido. Apertámos atrás na fivela, e serve.
Prà semana a ver se escondo mais uns quantos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário