Está na cara: estou doente outra vez. Mas quem não parece andar com os pirolitos muito no sítio é a mãe. De manhã, ligámos à pediatra, claro que com este calor está na praia. Como não dava, seguimos para o centro de saúde e ficámos lá um bocadinho a gritar com a senhora do balcão. Quando dei conta, já estávamos na Estefânia a ver se estacionávamos. Eu ia um bocadinho maldisposto e vomitei pelo caminho, e lugar para estacionar, nem de lado. "Eu bem te disse, mãe, devíamos ter trazido o meu carro..."
A mãe entrou em pânico e, quando veio um senhor dizer que não podíamos estar com o carro do pai ali parado, agarrou-se a ele a chorar tanto como se lhe tivessem tirado um boneco. Claro que ficaram amigos logo, porque ela lhe deu as chaves e correu comigo para a urgência.
Passámos um dia a enfiar tubos e vapores pelo nariz, tirar fotografias e comer xaropes, e só quando comecei a dar parte de fraco, e a não lutar tanto com o braço dela, me deixaram vir embora. Fomos à farmácia e viemos para casa. Fazer vapores e comer xaropes.
Depois a mãe não ficou a ver televisão durante a noite. Nem a passar a ferro, nem a arrumar a cozinha. Parece-me que ouvi um baq! quando caiu na cama mal me pôs a dormir.
Ai, a minha vida. Parece-me que esta semana já não volto à piscina...
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