quinta-feira, 8 de julho de 2010

Calores

Alguém ligou o cobertor eléctrico da avó na minha cama. Ninguém me convence do contrário. A sério! Esta noite, quanto mais me tentava esfriar gritando um bocado a ver se passava, mais o colchão do meu quarto fervia, fervia, e eu não havia meio de dormir.
Até o meu urso de ganga, que não é rapaz de muitas palavras, concorda comigo quando digo que naquela cama tem estado um calor que não se pode. Claro que tenho tratado de me queixar. E não deixo ninguém dormir. Quer dizer, quem quiser que durma, se conseguir...
No fim-de-semana passado, fui aos anos de uma menina com uma sorte dos diabos. Não só tem um megacolchão fresquinho onde a malta pode saltar, como o dito-cujo vem da loja com muitos meninos e meninas que lhe tornam a sesta de certeza muito mais divertida.
Assim também eu dormia! Já que andam com tanto sono, vocês podiam comprar-me uma coisa dessas...
E, mãe, escusas de te pôr a gritar a meio da noite e a dizer aquelas coisas. Ora, ora... pendurar-me "no estendal de cabeça para baixo"... Achas bem, mãe, achas? Se ainda fosse fechar-me no frigorífico de castigo...
Posso?...

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