quarta-feira, 30 de junho de 2010

Fabuloso destino

Não sei qual é o espanto por eu ligar a televisão sozinho. Qualquer menino com mais de oitenta centímetros que tenha força para fazer subir o elevador consegue carregar no botão pesado que o pai desliga para a luz vermelha não ficar a gastar. Depois, com o comando na mão, é só ir apertando.
Chato é quando não tiro o dedo do volume. Ou altero as configurações e fica tudo amarelo. De resto, tá-se. Como é que vocês costumam dizer? Canja, não é? Isso. É canja.
Não sei se já vos contei que cá em casa já vi fazer a canja de galinha... com frango. A avó não pode nem saber. Pois eu não gosto na mesma e, se quiser alguma coisa com galinhas, ponho aquela música das "doidas, doidas, doidas..." Claro que, para ouvir o que quer que seja, tenho de carregar no botão da extensão escondida atrás do resguardo do sapo, pôr o CD na aparelhagem já com luzinhas, e dançar.
Adoro dançar. Abano-me com a música da Amélie Poulain (tal e qual a do Ratatui) e balanço até terminar. Quando acaba, bato palminhas. Não me canso.
Também, se me cansar, ligo a televisão... Sim, sei fazer isso tudo. E mudar de canal. Por exemplo, quando a mãe está com a Anatomia de Grey, mudo para o So You Think You Can Dance. Ela fica zangada, mas eu é que sei o que me interessa.
Um dia destes concorro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário