domingo, 6 de junho de 2010

Manifesto

Não gosto de hospitais nem de médicos. Mil vezes uma semana no isolamento da escola que uma tarde na sala de recobro. Aliás, ultimamente choro quando vejo batas brancas.
Além disso, percebam: odeio remédios. Xaropes. Granulados, picas e comprimidos efervescentes. Gotas para os olhos e para o nariz. Gotas para pôr na língua. Odeio sprays nasais. Comprimidos nunca provei, mas também não gosto. Vapores e aerossóis. Odeio.
Quero tudo em biscoitinhos, formato de papa, dissolvido no ar. Engarrafado, com sabor a água, absorvido no banho.
Sei bem quando tenho febre, escusam de vir meter-me o termómetro. Se me morde, coço, não quero cá saber de pomadinhas.
Podem levar-me à doutora, mas só porque me empresta o estetoscópio. E me dá um pauzinho daqueles dos gelados. E é simpática, vá. Não vou dizer que não gosto. Até gosto. Muito.
Mas escusam de falar dela, que continuo maldisposto. Ela até tem uns colares giros e as unhas pintadas e sorri muito. E adoro quando me fala a cantar...
De resto, não me desconcentrem! Tenho dito! Lá por não adoecer há mais de duas semanas, não significa que esteja frouxo.
Mas ocorre-me se não será tempo de voltar à pediatra. Não que queira. Mas exames de rotina e coisa e tal...

Um comentário:

  1. Não te preocupes Riq, vais melhorar!
    Eu também não gosto de Hospitais e charopes(exepto o "Maxilase")!
    Abraço
    André

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