De manhã, quando tenho aqueles soninhos bons e o meu último biberão é depois das cinco, ao acordar já anda tudo a trezentos ou na pior das hipóteses nem encontro o mano antes de ele sair. Mas há alturas em que cá em casa faz tudo gazeta.
Ontem a despenteada da mãe veio acudir ao meu choro e ainda não havia barulho de tigelas de cereais, máquinas de barbear nem portas a bater (a da casa de banho do mano bate sem querer quando ele não acorda muito bem-disposto).
A mãe levou-me com um olho aberto e outro fechado ao frigorífico a buscar o leitinho, que eu grito é por outro biberão, e disse-me que eu ainda ia dormir mais um bocadinho e coisa e tal, e eu não dormi. Depois fez café, abriu o outro olho, e enquanto se arranjava para me levar a passear foi-me tirando das mãos todas aquelas coisas em que eu tenho o direito de mexer, tipo o rolo do papel higiénico, que gosto de desenrolar, e os cremes dela, que atiro, splash!, para dentro da sanita.
Enquanto a malta toma o pequeno-almoço, costumo encerar o chão com os bancos da cozinha. Aprendi com a Dona Céu (é uma senhora que limpa lá a casa da avó). É só andar com eles, pó-pó!, de um lado para o outro, arrastando e fazendo o mano passar-se com o barulho, e fica logo tudo encerado.
O mano ri-se sempre para mim quando me diz adeus da porta de entrada. Mas passa-se com facilidade. Nos últimos tempos não gosta de ser contrariado. Eu também não.
Farinha do mesmo saco.
Barulho de máquinas de barbear?? o Mano já usa disso? É que o pai sempre que o vejo pica!Mas continua Riq tens muito talento... sei lá também deve ser por causa do saco da farinha! beijocas fofas.
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