sábado, 7 de agosto de 2010

Torre

Quando a malta cá em casa se põe a seleccionar a papelada, quero brincar com o ecoponto doméstico e, claro, não posso. Não se mexe porque tem pacotes e suja, ai isso não que são facturas e estão aos bocadinhos e eu espalho. Ora, poupem-me! Querem que tenha consciência ecológica ou não?
Talvez quando chegar ao topo daquelas torres percebam que eu já não sou nenhum bebé e me deixem fazer eu próprio a selecção por cores: os jornais da mãe no amarelo, as revistas do pai no verde, os papéis do mano no azul. Quê? Não é assim? Então as cores não são as das escovas de dentes? Ninguém vos entende, de facto...
Os meus livros é que ninguém deita fora. Não me parece que sobre cor no ecoponto para eles. Bem que tento pôr alguns no lixo quando a mãe leva as fraldas para o balde, mas eles, não, não deixam.
Nem todos cabem no meu caixote, sabem, ao pé da arca. Há aqueles mais fininhos que gosto de rasgar que só cabem é na estante, onde não chego. Então preciso urgentemente de arranjar espaço...

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