quarta-feira, 11 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bronze


Toda a gente sabe que esta coisa de sermos pequeninos leva a que fiquemos muito bem vestidos de qualquer maneira. Tão queridos, tão giros, que depois elas vêm e dão beijinhos e apertam-nos, e é fácil de ver que acertámos na farpela.
Eu fico particularmente atraente com o fato de banho, certamente por ter um rabinho lindo, de maneira que gosto de ir à praia para fazer gosto ao ouvido e apanhar uns abracinhos enquanto faço os castelos.
Ontem, fácil de ver, apareceu para me buscar mais cedo, dia de sol e calor: estava mesmo a adivinhar.

Trocou-me a roupa, sentou-me no banco de trás, e lá foi a cantar aquelas músicas que ouve alto no carro. Ela dobrava a manga da camisola para se ir bronzeando no caminho, e eu para mim a ver se chegávamos a tempo de ainda aplicar o meu protector.

Quando chegámos – «P'aiaa!!» – claro, mãe, que fiquei desiludido.
Não podia imaginar que te fosses lembrar de fazer tantos quilómetros para ir ao médico.

sábado, 30 de abril de 2011

Manteiga


Não tenho fotos. Na altura, ela até nem achou grande piada. Mas foi assim como na areia da praia, quando lá vamos para fazer castelos. E não percebo, mãe - francamente não percebo -, porque não podemos fazer biscoitos mais vezes.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Avanços


Parece-me óbvio que o cinto de segurança já dá para mim. Fico preso, claro. Sim, mãe, não te preocupes. Prende na perfeição. E sou tão alto, tão alto que posso perfeitamente ir à frente. Isso, pai, sem cadeirinha. Confia. Ela deixa. Onde vamos?

terça-feira, 19 de abril de 2011

Apanha


Mil e uma coisas que precisas de saber antes de crescer (Por Riq Afonso) Parte tantas

Nos dias em que a empregada vem a tua casa, pode acontecer que não volte a encaixar bem a prateleira do frigorífico depois de o limpar. Caso caia ao chão, e parta os frascos que estavam na porta, fixa duas coisas:
1. Não te rias. Eles não acham piada e olham-te de lado.
2. E não comas as azeitonas que estão no chão no meio dos vidros. A avaliar pelo grito, é mais que provável que estejam guardadas para algum jantar importante.

Cuidados


Sei bem que ela já não me dá a atenção toda, como fazia quando eu era pequeno e estava com ela em casa. De tal forma que hoje íamos na garagem quando notou as minhas meias azuis, os meus pés no chão, e os sapatos que tinham ficado à porta.
Mas vê, mãe, que tenho razão: se fosses mesmo comigo descalço até à escola, talvez ninguém reparasse no batom que trazias nos teus dentes grandes da frente...

sábado, 16 de abril de 2011

Equipamento

Querida senhora Cegonha,
Olá, tudo bem? Eu sou o Riq.

Trouxeste-me sem dentes (junto foto da época: lembras-te?), mas agora tenho. E lavo. E quando não quero lavar é porque tenho outras coisas importantes para fazer. Ver o Mickey e assim.
Mas pronto. Escrevo para te dar uma dica.
Aquelas amígdalas que me meteste na garganta, parece que vão operar e tirar. Como é um equipamento que vem de série, se calhar – e isto é só uma ideia – podes começar a fazer bebés sem elas. Depois se as mães quiserem, compram. Assim não desperdiças, fazes como a avó, quando não enche o prato de papa muito até acima. Para não se estragar.

E se tiveres alguma influência lá no senhor que faz os Renaults (vocês vivem todos na mesma terra, aposto que se cruzam numa nuvem qualquer), faz favor diz-lhe para meter, isso sim, ar condicionado nos carros todos. É que andar com a mãe já não se pode. E isso, sim, fazia sentido vir de série.

Agradecido, até qualquer dia.
Riq

sábado, 9 de abril de 2011

Patinhas

Estive tanto tempo com aquilo que no final da festa a mãe dele me disse que o podia trazer. Claro que não podia acreditar.
Quando cheguei a casa, fiz como aprendi: cheira a brinquedo, sabe a brinquedo... e não é que é mesmo o brinquedo?

terça-feira, 5 de abril de 2011

Raio X

O médico mandou tirar a camisola com botões e fazer aquelas fotografias. Virar para um lado e abrir a boca, virar para o outro com boca fechada. Como se a boca funcionasse sem ser para comer ou para gritar por eles.

Depois havia luzes e botões, e as senhoras simpáticas lá fechadas naquela casinha com as máquinas e os botões a dizer "não respira" (eu tinha mesmo de ver onde elas estavam).


Quando dei por mim, já tinha o pai mais duas a segurar, uma a praguejar - porque não se mandam "crianças desta idade fazer aquilo" - e um cão - sim, alguém foi buscar um cão - para me chamar a atenção.


Pai, vá admite, foi giro. Quando repetimos?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cu-cu

Horas nisto.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Pápis

Sei fazer sóis, casas, nuvens, barcos com piratas, helicópteros da Força Aérea e esquemas complexos de contadores trifásicos.
Agora não me parece que tenha de explicar tudo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Vez

Não é por nada, mas eu cheguei primeiro.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Gombby

Gosto tanto daquilo que sou capaz de ver umas trinta vezes seguidas. E depois disso, continuo a conseguir.
Eles não.

sábado, 26 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

Querido Senhor Doutor Anestesista:
Olá, tudo bem? Eu sou o Riq.
Puseste-me uma pica no pé ontem e eu zanguei-me contigo, lembras-te? Sou esse Riq.
Era para te pedir mais daquela coisa. Diz a mãe que dormi a noite toda e que até tem a sua piada.
Já agora, se entretanto falares com ela, diz-lhe para fazer menos barulho quando vier ver se estou a respirar.
Obrigado.
Riq

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ganchos

Quando está a escrever na agenda e a falar ao telefone de pé, inclina a cabeça de lado, segura o auscultador com o ombro e marca lá as idas ao cabeleireiro e as consultas e tudo o resto.
Quando está a cozinhar e atrasada porque já passou a minha hora e devia estar a jantar, encaixa-me nas ancas, às vezes na beirinha da banca que tem a loiça a escorrer, e lá vai cortando as couves e as batatas enquanto eu choro e não compreendo porque preciso de esperar pela sopa quando posso perfeitamente comer pão.
A meio da noite, quando acontece a cama precisar de ser feita de lavado porque eu estou ensopado em chichi, segura-me com uma perna esticada em cima do muda-fraldas (não vá atirar-me por estar meio a dormir e obviamente a gritar por ela) enquanto troca os lençóis, e o resguardo, e a cobertura, e a almofada, e os bonecos caso tenham ficado molhados.

Não gostando eu de fazer má figura e havendo hipótese de treinar, pois que treino.

terça-feira, 22 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Prenda

Não fiquei mal de todo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tarefas

Lá na escola, quando não estamos a fazer actividade física extenuante, passamos o dia com trabalhos manuais. Ao aproximar-se uma data especial, normalmente não nos deixam tão à vontade com os materiais e controlam tudo muito bem para ter a certeza de que não amarrotamos o cartão de boas festas, que não comemos o bolo-rei ou que não arrancamos as pétalas à florzinha para dar as boas-vindas à Primavera.
Hoje que é véspera de Dia do Pai, convidei-o para vir à festa que eu preparei, para lhe dar a prenda que lhe fiz e lhe cantar a canção que canto bem. Claro que desconheço a letra, a festa foi a Rosa e a Liliana que arranjaram tudo e a prenda... não faço ideia.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ajuda

A minha parte.

quarta-feira, 16 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Risada

... e depois ela pediu um quarto de águas sem gás e ele trouxe um copo de água enchido até um quarto.

domingo, 13 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

Ataque

Mil e uma coisas que precisas de saber antes de crescer. Por Riq Afonso (Já algum tempo que não actualizava o Manual)
Rottweilers ou tubarões, os animais assustadores têm mais medo de nós que nós deles. Reparem bem como nos afastam quando vamos a correr para eles.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Aquário Vasco da Gama

Os verme-lhinhos são "peixes". Os verdes, malhados, sara-pintados... "peixes". Os polvos, lulas, cavalos-marinhos... "peixes". As tartarugas: "peixes". E aquele grande de barba, óculos e tubo na boca... "peixe".

quarta-feira, 9 de março de 2011

Leopardo II

Agora imaginem alguém entrar na cozinha sem estar a contar...

terça-feira, 8 de março de 2011

Leopardo

No outro dia fui assim para a escola. Claro que a minha educadora, quando me viu, cheia de medo, ficou logo com o cabelo branco, assim como o da Branca de Neve.

sábado, 5 de março de 2011

Cordas

A casa dos avós do Cacém tem um relógio de parede. Toca uma música quando são horas certas e como gosto de ouvir a música tocar nunca se pode ver as horas por aquele relógio.
Acontece o mesmo com o meu carro: faço birra para sair com ele e quando dou conta lá está a mãe a enfiá-lo no porta-bagagens. Carro que se prezasse ia de camião, preso pelas rodas. E tinha matrícula. E porta e chave. E seria tão grande que quando a mãe fizesse birra podia levar o carro dela na minha mala para a levar a passear.
Mas não. Não cabe. Tal como o relógio não toca. E o telemóvel a fingir não funciona. E tentamos ligar à avó e não dá. E depois querem que andemos bem-dispostos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Tampas

Desculpem lá, mas se não é mesmo para comer, por que raio (desculpa lá, mãe) me metem a pasta de dentes na boca?

quinta-feira, 3 de março de 2011

Garras

Os livros que me oferece a malta que vai lá a casa com sacos normalmente não fazem barulho. Até concordo que se possa aprender muito a olhar para os bonecos no papel, mas é fácil de perceber que há programas da televisão que não só têm muito mais informação como são muito mais divertidos.
Em mostro: as páginas dos gatos não correm atrás dos búfalos para lhes morderem o pescoço (assim como faz o pai e a mãe quando cheiro bem depois do banho); não se rebolam no chão a menos que eu próprio faça girar os livros que escorregam melhor; e nunca, mas nunca, vi um sequer que fique com a boca suja com aquela tinta vermelha a menos que eu consiga encontrar aquele marcador difícil de sair da minha roupa com que a mãe marca os frascos.
Então, quando a televisão que está na cozinha resolve dar os Predadores da National Geographic, parece-me normal que me distraia e coma. O que quer que me metam no prato. Não quer dizer que goste da sopa, ok?

terça-feira, 1 de março de 2011

Canja

Decorar os nomes da malta quando se tem uma família grande não é tão difícil como parece. Para fazer boa figura com o álbum à frente é só saber o nome dos mais importantes e apontar os outros dizendo "a-li" quando me perguntam onde estão.
Depois, é por exclusão de partes: se estão todos a olhar para a frente e a mostrar os dentes, basta procurar o menino de lado, ou de costas, ou aqueles joelhos das calças sujas com lama... e aí, pronto, já sei onde estou eu.

Prioridades

Dizem que à medida que crescemos deixamos de ser tão importantes para eles. Não é nada que tenha lido em lado nenhum, até porque ainda não leio grande coisa, mas é mais do que evidente que quando passamos os dois anos e os (digamos) trezentos brinquedos já não olham para o que pedimos da mesma maneira.
Senão, reparem: a mota que os avós me deram nos anos está arrumada desde então. Tinha os pedais de tal maneira soltos que por muito que tentasse apoiar os pés lá em cima aquilo rodava e rodava e rodava, e eu claro que assim não conseguia andar. Coisa simples, resolvia-se certamente com a cola que o avô compra em packs de três ou então com uma ajudinha do senhor com barbas que aspira o carro quando a mãe diz que tem vergonha de dar boleia às amigas para ir lá à vida dela.
Claro que, como não parece importante, fica logo para segundo plano. Já o buraco que os ladrões fizeram na porta do carro dela para roubar a mala com os cremes foi logo tapado. Não é por nada, mas aí já havia tempo para ir à oficina...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Bu-bum

Não se ouve, mas aposto que ela ressonava. Eu estava, claro, compenetrado a ouvir o bombo, não podia avisá-la do barulho que fazia. Mas sim, aposto que ressonava. Ressonava e o bombo da barriga fazia barulho também. Ah, e não me parece muito justo, porque até posso parecer nu, mas não estava.
Claro que ela mete esta foto no perfil do Facebook e toda a gente carrega no botão e diz que gosta.
Se eu visse fotos dos meus amigos a fazer figura também gostava...

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pássaros

Se eles conseguem, mais tarde ou mais cedo hei-de fazer.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Adepto

O mano é do Porto. O pai e a mãe, do Benfica. Eu, claro, sou do Odivelas.
Há que aprender a nunca dizer que sim a tudo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

McDonalds

Dizem uns amigos lá da escola que há uns sítios com bolas onde cabemos muitos, sem meias, e que é divertido andar lá a saltar enquanto os crescidos comem os hamburguers. Que dá para fazer festas de anos, e é divertido andar a saltar dentro das casinhas com bolas, etc e tal.
Juro que tentei...

Não me parece.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Iogurte

A comida que eu como está viva. Não há como negá-lo. Duas em cada três colheres de iogurte vão para a minha roupa. Eu digo-lhes "Vá, colheres, toca a ir para a minha boca". Elas, malandras, teimam em fugir. Em menos de nada, lá está a Rosa a trocar-me a T-shirt ou a meter o bibe num saco de plástico.
Bem sei que faço cara feia, como se vê, quando digo que as vou comeer! Mas escusavam de fugir.

Já os bifes, mais crescidos certamente, não se assustam tanto. Daí que talvez comece a picar a papa com o garfo...

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mée

Não dá para ver bem, foi o pai que disse para eu pôr a foto, que sim. Parece que atrás de mim está a tal obelha.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aquapark

Aquela coisa que eles trouxeram do rock in rio está no meu quarto há um ror de tempo. Serve para pôr a roupa passada a ferro, para sentar os bonecos quando a cama está a ser feita de lavado, para apoiar o biberão quando me estão a mudar a fralda a meio da noite.
Eu bem me posiciono, me seguro a jeito, como vi que fazem lá naqueles escorregas com água. Agora explicar-lhes que é para empurrar, está quieto.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Avaria

Queridos senhores da assistência técnica da Sony,
Olá, tudo bem? Eu sou o Riq.

É só para avisar que a televisão não dá.
A última vez que deu, havia uma zebra. Gorda. Depois nasceu uma zebra pequenina. "Estás a ver, Riq? Tão linda? É um bebé", disse ela.
Claro que estava a ver. Via também que aquele bebé devia ter algum problema nas patas – mal se punha em pé. Caía, levantava-se e, era cá dos meus, quando se equilibrava, corria atrás da zebra, certamente para ela lhe pegar ao colo. A mesma escola, claro, as mães aprendem todas no mesmo sítio, e nós bebés atrás delas.
Adiante, continuo a contar. Eles andavam a comer as ervas, depois apareceram outras zebras com riscas, alguma havia de ser o pai. Passeavam, andavam, de um lado para o outro.

Depois veio a chita.
Foi aí que a televisão deixou de dar.
Podem vir compor?
Obrigado,
Riq

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jantar fora

Não vejo qual é o problema. Ela pode perfeitamente pedir que alguém lhe dê a comida à boca como fazem comigo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Personalidade

Peço peixe, e eles dão sopa. Carne, e eles dão sopa. "Arroj", "maxa", "papa", "pão", "'olo", "'olaxa". Eles: sopa.
Há mais de duas semanas que peço para saltar a sopa, e eles nada. Cuspo, e eles insistem. Choro, e a colher estendida. Caras zangadas, "RIIIIQUE!", e eu tenho-me mantido firme na minha personalidade: se não me apetece sopa, não vou comer sopa, topam?
Escusam é de me deitar sem jantar, com frases que não sei onde as aprendem eles tipo "Se não comes a sopa também não comes mais nada". Assim fico com fome, e é normal que me custe a dormir. Aceito biberões, por exemplo, pelas nove da noite, só para confortar o estômago.
Além do mais, a avaliar pela quantidade de presentes atrasados que a madrinha me deu neste fim-de-semana, eu só posso andar a portar-me bem.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Lavatório

Por muito que digam que estou a ficar muito alto, o certo é que nem com o banquinho do Ikea chego ao lavatório da casa de banho. Antes de comer, claro que preciso que me peguem para lavar as mãos. Depois de comer, colo para me lavarem os dentes. E até para me fazerem o risco ao lado, lá lhes trepo eu para os braços, escovinha na minha mão, para aprender, e até hoje nunca me queixei.
Agora o pai comprou uma coisa que encaixa na banheira, a mãe diz que é para eu aprender a fazer as coisas sozinho (parece que há mais meninos com estas coisas lá na casa deles e ela gosta sempre de copiar as ideias) e eu, obviamente, começo a sentir falta do colo.
Percebes agora a noite passada, mãe? Percebes?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Obelhas

Na minha rua ao fim do dia, há uns candeeiros que quando passo ligam - mais uma vez a prova de como eu sou importante.
Quando saímos da creche e ainda temos tempo, costumo vir a passear com o pai, a ver os cães que andam a comer a relva, as flores e os arbustos. Nem sempre percebo bem para onde ele está a apontar, mas faço sempre um som.
Por exemplo: "Olha um dálmata!" A gente olha, não encontra o tal do dálmata, em vez disso um cão com varicela, diz-lhes "ão-ão", e é da maneira que se chega a casa e se ganha um iogurte.
Um dia destes o pai apontou: "Vês, Riq, é uma abelha." Eu, lição bem estudada, nem precisei de espreitar atrás da flor que tinha a mosca para responder logo "méeee". Só para ele ver que sei bem como falam as abelhas.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Desarranjo


Compreendam a minha ausência nos últimos dias: comi aquela coisa na escola que me fez mal, e tanto eu como a máquina da roupa temos andado ocupados.