segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Obelhas

Na minha rua ao fim do dia, há uns candeeiros que quando passo ligam - mais uma vez a prova de como eu sou importante.
Quando saímos da creche e ainda temos tempo, costumo vir a passear com o pai, a ver os cães que andam a comer a relva, as flores e os arbustos. Nem sempre percebo bem para onde ele está a apontar, mas faço sempre um som.
Por exemplo: "Olha um dálmata!" A gente olha, não encontra o tal do dálmata, em vez disso um cão com varicela, diz-lhes "ão-ão", e é da maneira que se chega a casa e se ganha um iogurte.
Um dia destes o pai apontou: "Vês, Riq, é uma abelha." Eu, lição bem estudada, nem precisei de espreitar atrás da flor que tinha a mosca para responder logo "méeee". Só para ele ver que sei bem como falam as abelhas.

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