terça-feira, 1 de março de 2011

Prioridades

Dizem que à medida que crescemos deixamos de ser tão importantes para eles. Não é nada que tenha lido em lado nenhum, até porque ainda não leio grande coisa, mas é mais do que evidente que quando passamos os dois anos e os (digamos) trezentos brinquedos já não olham para o que pedimos da mesma maneira.
Senão, reparem: a mota que os avós me deram nos anos está arrumada desde então. Tinha os pedais de tal maneira soltos que por muito que tentasse apoiar os pés lá em cima aquilo rodava e rodava e rodava, e eu claro que assim não conseguia andar. Coisa simples, resolvia-se certamente com a cola que o avô compra em packs de três ou então com uma ajudinha do senhor com barbas que aspira o carro quando a mãe diz que tem vergonha de dar boleia às amigas para ir lá à vida dela.
Claro que, como não parece importante, fica logo para segundo plano. Já o buraco que os ladrões fizeram na porta do carro dela para roubar a mala com os cremes foi logo tapado. Não é por nada, mas aí já havia tempo para ir à oficina...

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