Vai daí, nos últimos dias, tenho chamado por ela; melhor, chorado por ela. Gritado, vá, para ela ouvir bem. E o pai não tem tido a vida facilitada.
Então, resolve andar comigo a fazer esconde-esconde com a porta da cozinha ("não está lá ninguém, pai") ou fingir que as coisas nos ouvem e podem vir ter connosco quando chamamos por elas. Quando ele grita pelo elevador - estou eu a chorar porque a mãe não vem à rua -, vá que não vá. A gente diz "E-le-vadô-or!" e a porta abre-se, tipo Ali-Babá. Mas quando ele anda pela casa a chamar pela "Neo-Sinefriiiiii-naaaa!" para me pôr no nariz, embalagem que não anda, mal se vê e nem pisca nem nada, nem sempre compreendo onde quer chegar...
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