Diz a minha educadora que eu sou do melhor que há a despachar a sopa sozinho. Acabo tanto antes dos outros que por vezes me sobra tempo para ir ajudar os mais lentos a tratar da papa deles. Claro que como acerto bem com colher dentro da boca podiam achar que eu já não preciso de babete, mas não é bem assim. Em casa, na creche ou no restaurante, dá-me sempre jeito para os meus voos.
Sou um meio palmo de gente encomendado em 2008 (cheguei em 2009, que não sabia andar) para alegrar uma família comum que anda sempre às turras. Uma casa como todas, num dia-a-dia igual ao dos outros meninos, em que eu gosto de observar tudo o que há para observar, opinar sobre tudo o que há para opinar e, claro está, estragar tudo o que há para estragar. De resto, tenho meia dúzia de meses, meia dúzia de dentes... e muitas manias.
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